Opinião - Moon (2009)

Visualizei ontem à noite, em serão de sábado à noite (só faltaram mesmo as pipocas!) um dos filmes com que, pelo menos, eu ficara mais curioso do ano que passou. Moon, de Duncan Jones agradou-me imenso, apesar de nem tudo ter sido perfeito num filme que poderia ser mais do aquilo que apresentou.

As principais características e premissas de Moon estão intrinsecamente impostas no seu meio-ambiente, no que o rodeia e na sua veia mais prometedora: de filme drama aspirante a um thriller imersivo por uma banda sonora arrepiante. A fita de Duncan Jones consegue transmitir um saboroso sabor de impaciência pela cena seguinte, de um suspense preso por um fio, como que ao primeiro momento se fosse desmoronar uma intriga completamente sobrenatural, algo que na realidade nunca se sucede, levando Moon a um desfecho um pouco inglório e insonso. Perdido e muito agarrado à sua própria história e algo desesperado por tentar chegar a promessas demasiado grandes no seu início, que não passam somente disso, promessas.

Moon não teve forças para chegar mais longe, mas consegue sair de cabeça levantada com um final menos disparatado do aquilo que se previa. Destaque também muito positivo para o quase "único" actor do filme, Sam Rockwell.