Antes de poder escrever algo sobre o novo álbum do mais famoso movimento indie que ronda os EUA, preciso de voltar ao passado, mais concretamente a 2008 e reviver a primeira experiência dos nova-iorquinos.
As minhas primeiras palavras sobre este primeiro álbum dos Vampire Weekend não foram as melhores e depois de ouvir o disco homónimo fiquei com um pequeno dissabor na boca, pois estava à espera de mais, visto que o hype era gigantesco e na minha opinião, não muito merecido. Agora com um novo álbum na rota decidi dar mais uma oportunidade e voltar a ouvir o primeiro trabalho para ver se algo tinha mudado.
À primeira ouvidela, notamos uma brisa de ar fresco a passar pelos nossos ouvidos, resultado da junção de um indie-pop com sons africanos, juntanto uma orquestra bem trabalhada em muitas das canções aqui apresentadas. As cordas fazem de músicas como "M79" ou "The Kids Don't Stand a Chance" possíveis vencedoras de melhores novos sons do ano em questão. Do outro lado encontramos melodias energéticas o suficiente para a banda nos conseguir fazer soltar um sorriso na cara, um bater do pé ou quem sabe uma dança a condizer: falo de por exemplo "A-Punk" - melhor registo de Vampire Weekend. E no final disto tudo ainda sobra tempo a estes "meninos" juntarem batidas afro no seu pop melodioso, resultando em faixas como "Mansard Roof" ou "Cape Cod Kwassa Kwassa".
No final de contas Vampire Weekend é um disco muito heterogéneo, com várias sonoridades que vai enriquecendo a cada audição, mas no entanto, como há uns dois anos, continuo a achar que falta algo para este trabalho se tornar um disco do ano. Mas apesar disso, já o tenho em melhor consideração para a aventura que me avizinha de poder escrever algo sobre o segundo álbum dos Vampire Weekend.
E como há dois anos a nota será a mesma:
4/5
As minhas primeiras palavras sobre este primeiro álbum dos Vampire Weekend não foram as melhores e depois de ouvir o disco homónimo fiquei com um pequeno dissabor na boca, pois estava à espera de mais, visto que o hype era gigantesco e na minha opinião, não muito merecido. Agora com um novo álbum na rota decidi dar mais uma oportunidade e voltar a ouvir o primeiro trabalho para ver se algo tinha mudado.
À primeira ouvidela, notamos uma brisa de ar fresco a passar pelos nossos ouvidos, resultado da junção de um indie-pop com sons africanos, juntanto uma orquestra bem trabalhada em muitas das canções aqui apresentadas. As cordas fazem de músicas como "M79" ou "The Kids Don't Stand a Chance" possíveis vencedoras de melhores novos sons do ano em questão. Do outro lado encontramos melodias energéticas o suficiente para a banda nos conseguir fazer soltar um sorriso na cara, um bater do pé ou quem sabe uma dança a condizer: falo de por exemplo "A-Punk" - melhor registo de Vampire Weekend. E no final disto tudo ainda sobra tempo a estes "meninos" juntarem batidas afro no seu pop melodioso, resultando em faixas como "Mansard Roof" ou "Cape Cod Kwassa Kwassa".
No final de contas Vampire Weekend é um disco muito heterogéneo, com várias sonoridades que vai enriquecendo a cada audição, mas no entanto, como há uns dois anos, continuo a achar que falta algo para este trabalho se tornar um disco do ano. Mas apesar disso, já o tenho em melhor consideração para a aventura que me avizinha de poder escrever algo sobre o segundo álbum dos Vampire Weekend.
E como há dois anos a nota será a mesma:
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