domingo, 15 de novembro de 2009

Resistance 2



Resistance 2, quer se quisesse ou não, seria por si só, um jogo mais que esperado por todos aqueles que quando adquiriram a sua PS3 receberam com o pacote Resistance: The Fall of Man, mas não só. Esta saga, mostrou no seu primeiro jogo um conjunto fiável e mais que aceitável para primeira tentativa nesta nova geração - um offline imersivo e consistente, apesar da sempre história cliché, e um online mais que competente, cativante e super-divertido. Foram estas as características e ingredientes que fizeram com que o mundo desejasse ver o que acontecia a Nathan Hale, o nosso herói de Resistance.

Neste segundo título, Nathan Hale faz parte de umas forças especiais, que tentam combater mais uma vez o exército Quimeriano. Mas desta vez, espalhados pelo mundo. No entanto, teremos um maior número de missões por diferentes estados da América, mas passaremos também por outros países, como o caso da Islândia, oferecendo uma variedade de cenários imensa, contribuindo para um decorrer da acção muito mais rápido e nada cansativo. Hale terá assim mais uma vez que ajudar a combater as forças extra-terrestres, mas desta vez vai ter que combater também consigo mesmo, visto que vamos presenciando um avançar da doença do nosso herói, mais propriamente, da sua transformação em quimeriano, perante toda a campanha. Um ponto interessante que ao longo do jogo, leva-nos a embrenhar na história de forma concisa e cativando-nos a continuar a jogar sem parar para saber o que realmente vai acontecer a Nathan Hale. O jogo é simultaneamente inovador pelo número de criaturas diferentes que temos que enfrentar. E consoante o nosso inimigo convém também utilizar diferentes e adaptadas armas, para que possamos passar estes obstáculos de forma mais simples.

Resistance 2, além de uma trama escrita convenientemente, apostou forte na sua vertente online. Ponto que agarrara fãs atrás de fãs na sua pre-quela. Desta vez, a fasquia foi aumentada, onde podemos chegar a jogar em salas até 60 jogadores, contribuindo para uma verdadeira campal globalizada. Mas será esta uma boa aposta? Resistance 2 torna-se confuso e demasiado rápido para sequer percebermos d onde vieram os tiros e quem nos matou. O jogo pode tornar-se excelente para quem gostar de um estilo mais "hardcore", mas quem aprecia algo mais pensado e calmo então Resistance 2 não é definitivamente para vocês. No entanto, o online (Modo Competitivo) está cheio de boas intenções que nos podem roubar horas sentados no sofá.
E quem pensou que a Insomniac ficava por aqui enganou-se. A tudo isto juntou-se um modo Cooperativo inovador, com o objectivo de realizarmos variadas missões com ou sem a ajuda de um colega. Este é mais um modo que aumentará a longevidade do jogo, da melhor maneira possível.

Quanto ao seu aspecto visual, Resistance 2 apresenta-se consistente e aceitável, mas nada de extraordinário. Não se trata de nenhuma maravilha em termos de gráficos mas são suficientes para toda a experiência de jogo, quer a nível offline como online, e o mesmo em termos de som. Relativamente à sua longevidade, Resistance é inesgotável. Temos três modos mais que competentes entre eles que oferecem ao jogador horas e horas de pura diversão.

Resistance 2 é, à primeira vista, uma excelente sequela do seu primogénito. É divertido, variado, possuí um modo cooperativo inteligente e um modo competitivo viciante. Apesar de tanta coisa positiva Resistance 2 apresenta algumas falhas. No modo Campanha a história é interessante mas não deixa de ter uma veia holyoodesca bastante cliché, e o que a safa é mesmo a curiosidade que vai crescendo do jogador para chegar ao final da história. Nathan Hale é um bom herói e a sua personagem torna-se cada vez mais carismática com o desenrolar da trama, mas sentimos a falta de outras personagens que detenham igual importância. O modo competitivo consegue tornar-se uma amálgama de jogadores devido às salas gigantescas, retirando toda a diversão às partidas online, tornando-as numa grande confusão. Resistance 2 e Nathan Hale fazem a sua parte e aumentam as expectativas para um próximo título, que esperemos nós, consiga ser escrito da melhor maneira possível, reparando pequenas falhas que esta sequela apresentou.

8/10

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