Bayonetta é um jogo criado pela Platinum Games, produtora de videojogos como Devil May Cry ou Viewtiful Joe. Bayonetta foi lançado no início deste ano e recebeu notas e críticas estremamente positivas por parte das revistas/sites de especialidade.
Na primeira vez que se joga e se mete as mãos em Bayonetta só podemos ter pena de nós próprios por irmos experimentar um jogo que simplesmente, consegue meter mil e uma acções a decorrer todas em simultâneo, sem nos dar descanso à vista. Vemos por nós a ter que repetir algumas sequências para nos conseguirmos aperceber de qualquer pormenor perdido anteriormente.
Na altura que saiu para o mercado Bayonetta vinha de certa forma preencher um espaço livre para jogos de acção como Devil May Cry - por exemplo - e servir de entrada para o prato principal que estava prestes a ser servido em Março. Falo, claro, de God of War III.
A nossa personagem principal, como tudo indica é Bayonetta. Uma bruxa que acorda inconsciente sem saber o que se passou com ela. Parte assim, em busca do seu passado, tendo assim que lutar contra divindades que a pretendem desviar do seu caminho. A narrativa mostra-se sólida e promissora nestas primeiras horas de jogo. No entanto, sem mostrar que algo de surpreendente ou mais notório possa acontecer.
A jogabilidade vem também demonstrar a robustez do jogo, onde efectuamos e concluimos variados movimentos e combos, de forma a acabar com o nosso inimigo da forma mais original possível. E também, o conhecimento prévio da produtora em como realizar e produzir um produto desta natureza. Ponto menos positivo, apenas para alguns inconvenientes que possamos encontrar com a câmara que por vezes, se mostra pouco estável. Em termos gráficos o jogo comporta-se perfeitamente, quase sem quebras, mesmo em momentos de maior acção.
Um dos aspectos mais irrevelantes de Bayonetta é também capaz de ser, um dos mais significativos para um jogador que aprecie um bom serão e que queira disponibilizar das maiores diversões perante um jogo de acção. Os pontos altos de Bayonetta é mesmo a sua banda-sonora fora do normal, que resulta na perfeição com todos os momentos que enfrentamos.
Por poucas palavras, à primeira vista o trabalho da Platinum Games é somente um jogo para passar o tempo, mas bem lá no fundo é um complexo exemplo de como até os jogos onde o simples objectivo é "matar e seguir" conseguem ser executados com mestria.
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