
Depois de um prometido finalizar de um projecto, que encontrara no seu segundo disco a catapulta necessária para um sucesso imediato, para um reconhecimento a nível mundial e para um aclamar geral de um artista, que vem desde os anos 90 sem parar fazendo música em diferentes frentes, sempre de olhos postos no futuro e no passado, mas sem esquecer o que está a acontecer no presente. Essa personalidade é Damon Albarn. Figura incontornável de uma das mais famosas bandas britânicas dos anos 90, os Blur; personalidade por detrás da originalidade dos The Good, The Bad and The Queen e personagem animada de um dos projectos mais vanguardistas e míticos da década, os Gorillaz.
Os Gorillaz começaram o seu percurso de maneira calma e serena, mas alcançaram a maturidade com um Demon Days que se pode dizer mesmo que é um álbum do diabo. Músicas como "Feel Good Inc.", "El Mañana", "Kids With Guns" ou "Dare" fazem deste trabalho uma obra magnífica. Plastic Beach, o sucessor, tinha uma tarefa difícil em tentar superá-lo. Mas ao invés de pensarmos que Damon Albarn e os seus convidados especiais quisessem superar-se, apenas se nota a vontade de fazer música, de partilhar ideias e cometer locuras na junção dos mais variados estilos. Desde o soul, funk, hip-hop até ao pop, Plastic Beach é um rechear de variedades e influências.
E o resultado está à vista. Os Gorillaz mostram um disco sólido em conteúdo. Com participações e produções que vão desde Snoop Dog, Mos Def a Bob Womack, contribuindo para um enriquecer de melodias, letras e sonoridades distintas que marcam a sua diferença. "Stylo", "On Melancholy Hill" ou "Cloud of Unkowing" enchem as medidas a qualquer um e mostram um Damon Albarn descontraído, finalmente saciado e completo, por um álbum que pode bem capaz, ser um reflectir e um 'best-off' de uma carreira ainda em crescendo.
4/5
Os Gorillaz começaram o seu percurso de maneira calma e serena, mas alcançaram a maturidade com um Demon Days que se pode dizer mesmo que é um álbum do diabo. Músicas como "Feel Good Inc.", "El Mañana", "Kids With Guns" ou "Dare" fazem deste trabalho uma obra magnífica. Plastic Beach, o sucessor, tinha uma tarefa difícil em tentar superá-lo. Mas ao invés de pensarmos que Damon Albarn e os seus convidados especiais quisessem superar-se, apenas se nota a vontade de fazer música, de partilhar ideias e cometer locuras na junção dos mais variados estilos. Desde o soul, funk, hip-hop até ao pop, Plastic Beach é um rechear de variedades e influências.
E o resultado está à vista. Os Gorillaz mostram um disco sólido em conteúdo. Com participações e produções que vão desde Snoop Dog, Mos Def a Bob Womack, contribuindo para um enriquecer de melodias, letras e sonoridades distintas que marcam a sua diferença. "Stylo", "On Melancholy Hill" ou "Cloud of Unkowing" enchem as medidas a qualquer um e mostram um Damon Albarn descontraído, finalmente saciado e completo, por um álbum que pode bem capaz, ser um reflectir e um 'best-off' de uma carreira ainda em crescendo.
4/5
2 comentários:
Como reparaste pela review no meu blog gostei do disco. Tem o problema de ser muito longo, mas é um excelente disco e não consigo apontar uma má canção. Não êxitos imediatos como "Dare" - a "Stylo" é a que mais se aproxima -, mas investe noutras virtudes.
Também reparei um bocado nisso. O disco prolonga-se demasiado e apesar de nenhuma música ser má, se calhar podiam ter sido deixadas de fora e dar mais consistência ao álbum. Tirando isso é óptimo! ;)
Abraço
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