
O mundo desenvolve, cresce e aperfeiçoa. E como tudo o resto, os seres humanos são também alvos daquilo que nos faz continuar a ser considerados como seres racionais – a evolução. A evolução faz criar no Homem o sentido de mudança, nos seus gostos, nas suas vontades, nas suas aptidões e na sua forma de pensar e ver as coisas.
Com a mudança vem o conhecimento. Com o conhecimento vem o descobrir. Novos caminhos, novas oportunidades e novos feitos. Um desses feitos é conhecido por tecnologia. Criada, aperfeiçoada e utilizada constantemente pelo Homem. Mais antiga que a tecnologia é também a música. Arte essa que vem hoje igualmente requisitar ajuda às mais recentes formas de tecnologia para se reformular e transmutar, andando cada vez mais de mãos dadas. No entanto, nem tudo na tecnologia, mais propriamente no filesharing – ou como é conhecido, o download ilegal – é considerado como um privilégio para a indústria musical (em geral a indústria discográfica) mas sim como uma praga que parece não querer acabar.
“Será o download aquilo que está acabar com as vendas dos CD’s por esse mundo fora?” é a pergunta que se põe aqui, numa situação que vem há uns anos a incomodar muitas empresas discográficas.
As queixas por parte das produtoras apesar de válidas são porém, mal direccionadas e numa perspectiva incorrecta, em tempos que os utilizadores começam adquirir novas filosofias quanto à obtenção de uma música. O esforço e o empenho por parte das companhias discográficas e dos seus músicos devem ser, obviamente, reconhecidos. A venda dos já conhecidos Compact Disks é uma dessas formas – ainda que beneficie mais as editoras do que qualquer banda ou músico. No entanto, o uso do formato digital tem adquirido a maior das atenções, a compra dos CD’s tem caído em desuso, e o download ilegal ganha por esta altura terreno ao formato físico. “O porquê de se pagar por algo que se pode obter de forma grátis e fácil?” é a questão que qualquer amante de música faz a si mesmo.

“Estamos nos oitenta, pegamos no dinheiro da semanada e corremos a uma loja de música. Os tempos de rebeldia influenciam a opinião e justificam as calças afuniladas, as all-stars já a precisarem da reforma e uma atitude tão egocêntrica quanto possível. Na prateleira da loja de discos encontro aquilo que se adequa à minha faceta. Uns Sex Pistols sedentos de manifestação e revolta descontrolada, onde o punk reina pelas ruas.”
A compra de um objecto que contém em si qualquer tipo de som pode ser considerada uma tradição, um culto. Na altura, o ouvir do gira-discos a ranger e a delimitar o som de fundo era a melhor sensação do mundo. Hoje, comprar um CD, senti-lo nas mãos e pô-lo a tocar suavemente na aparelhagem pode ser considerado como uma dávida, e também uma excepção.
Se por um lado quem gosta de música deve ter a sensibilidade de poder continuar uma tradição, quem a faz e quem a publicita deve também ter a noção que já nem tudo era como na época dos Sex Pistols. Como referido anteriormente, as produtoras estão incorrectamente a argumentar contra o uso da internet e da partilha de ficheiros. O uso desta plataforma pode muito bem ser um auxílio poderoso para as companhias discográficas publicitarem mundialmente os seus clientes. Ao disponibilizarem algumas amostras grátis e legais para o público, poderão vir a obter uma maior percentagem de lucro com a venda dos Compact Disks, através da curiosidade imposta a todos os utilizadores.
Em tempos de modernice onde as “interwebs” acompanham a vida de um ser humano actualizado, muitas bandas começaram – autonomamente – a lançar os seus trabalhos online, fazendo campanhas de “Paga o que quiseres” pelos seus discos. Outras, começaram uma carreira de sucesso a nível mundial através da plataforma Myspace, a disponibilizar gratuitamente todo o seu trabalho.
Desta maneira, se existem provas concretas que a internet, que a tecnologia e o download são âncoras (quase) seguras para o aparecimento de novos projectos musicais e para o reconhecimento de possíveis novos êxitos mundiais, porquê a indústria continua a acusar esta mesma plataforma, que em quase tudo tem demonstrado ser mais um auxílio do que um embargo? Por miúdos, não se trata nada mais, nada menos do que uma infeliz estratégia de marketing.
Os Sex Pistols e os anos oitenta já lá vão. O gira-discos e os temas de 12’’ vão-se extinguindo e o CD vai sobrevivendo às investidas do I-Tunes e do Youtube. Mais que nunca, não devemos esquecer o passado, mas sobretudo, não tapar os olhos ao futuro!
Com a mudança vem o conhecimento. Com o conhecimento vem o descobrir. Novos caminhos, novas oportunidades e novos feitos. Um desses feitos é conhecido por tecnologia. Criada, aperfeiçoada e utilizada constantemente pelo Homem. Mais antiga que a tecnologia é também a música. Arte essa que vem hoje igualmente requisitar ajuda às mais recentes formas de tecnologia para se reformular e transmutar, andando cada vez mais de mãos dadas. No entanto, nem tudo na tecnologia, mais propriamente no filesharing – ou como é conhecido, o download ilegal – é considerado como um privilégio para a indústria musical (em geral a indústria discográfica) mas sim como uma praga que parece não querer acabar.
“Será o download aquilo que está acabar com as vendas dos CD’s por esse mundo fora?” é a pergunta que se põe aqui, numa situação que vem há uns anos a incomodar muitas empresas discográficas.
As queixas por parte das produtoras apesar de válidas são porém, mal direccionadas e numa perspectiva incorrecta, em tempos que os utilizadores começam adquirir novas filosofias quanto à obtenção de uma música. O esforço e o empenho por parte das companhias discográficas e dos seus músicos devem ser, obviamente, reconhecidos. A venda dos já conhecidos Compact Disks é uma dessas formas – ainda que beneficie mais as editoras do que qualquer banda ou músico. No entanto, o uso do formato digital tem adquirido a maior das atenções, a compra dos CD’s tem caído em desuso, e o download ilegal ganha por esta altura terreno ao formato físico. “O porquê de se pagar por algo que se pode obter de forma grátis e fácil?” é a questão que qualquer amante de música faz a si mesmo.

“Estamos nos oitenta, pegamos no dinheiro da semanada e corremos a uma loja de música. Os tempos de rebeldia influenciam a opinião e justificam as calças afuniladas, as all-stars já a precisarem da reforma e uma atitude tão egocêntrica quanto possível. Na prateleira da loja de discos encontro aquilo que se adequa à minha faceta. Uns Sex Pistols sedentos de manifestação e revolta descontrolada, onde o punk reina pelas ruas.”
A compra de um objecto que contém em si qualquer tipo de som pode ser considerada uma tradição, um culto. Na altura, o ouvir do gira-discos a ranger e a delimitar o som de fundo era a melhor sensação do mundo. Hoje, comprar um CD, senti-lo nas mãos e pô-lo a tocar suavemente na aparelhagem pode ser considerado como uma dávida, e também uma excepção.
Se por um lado quem gosta de música deve ter a sensibilidade de poder continuar uma tradição, quem a faz e quem a publicita deve também ter a noção que já nem tudo era como na época dos Sex Pistols. Como referido anteriormente, as produtoras estão incorrectamente a argumentar contra o uso da internet e da partilha de ficheiros. O uso desta plataforma pode muito bem ser um auxílio poderoso para as companhias discográficas publicitarem mundialmente os seus clientes. Ao disponibilizarem algumas amostras grátis e legais para o público, poderão vir a obter uma maior percentagem de lucro com a venda dos Compact Disks, através da curiosidade imposta a todos os utilizadores.
Em tempos de modernice onde as “interwebs” acompanham a vida de um ser humano actualizado, muitas bandas começaram – autonomamente – a lançar os seus trabalhos online, fazendo campanhas de “Paga o que quiseres” pelos seus discos. Outras, começaram uma carreira de sucesso a nível mundial através da plataforma Myspace, a disponibilizar gratuitamente todo o seu trabalho.
Desta maneira, se existem provas concretas que a internet, que a tecnologia e o download são âncoras (quase) seguras para o aparecimento de novos projectos musicais e para o reconhecimento de possíveis novos êxitos mundiais, porquê a indústria continua a acusar esta mesma plataforma, que em quase tudo tem demonstrado ser mais um auxílio do que um embargo? Por miúdos, não se trata nada mais, nada menos do que uma infeliz estratégia de marketing.
Os Sex Pistols e os anos oitenta já lá vão. O gira-discos e os temas de 12’’ vão-se extinguindo e o CD vai sobrevivendo às investidas do I-Tunes e do Youtube. Mais que nunca, não devemos esquecer o passado, mas sobretudo, não tapar os olhos ao futuro!
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