
Líbido. Energia. Sensualidade. Explosão. São algumas das características que os Management (ou mais conhecidos por MGMT) decidiram demonstrar no seu disco de estreia em 2008, Oracular Spectacular. Um conjunto de faixas explosivas e de melodias dançáveis, mas num disco pouco coeso e algo perdido. Oracular Spectacular vivia dos seus singles, e não do seu conteúdo.
Dois anos depois e a palavra "Congratulations" parece dar nome ao novo trabalho da banda. Agora, pode-se dizer que a história é outra, mas infelizmente, o resultado parece ser semelhante.
Congratulations é um disco contido, muito forte no seu conteúdo, mas no entanto, não possuí nenhum grupo de músicas que possamos referir como as jóias da coroa. Não encontramos uma mágica "Time to Pretend" ou uma enérgica "Electric Feel", que nos fazem bater o pé desde o primeiro segundo. Mas será isto o desfalecer de Congratulations? Nem por isso.
Indo ao passado beber das suas influências dos anos 60/70, os MGMT presenteiam-nos com melodias pop psicadélicas; coros cheios de imaginação e um todo que faz relembrar porque afinal começámos a gostar desta banda. As suas influências estão no passado, mas eles continuam a querer fazer músicas para os que cá vivem, e não se esqueceram disso. Podem ter deixado de fora as suas mais explosivas e corrosivas composições, mas optaram por dar força e solidez ao seu conteúdo e o resultado está à vista.
"It's Working" abre as hostes e mostra que o caminho agora é outro. O progressivo, o pop do outrora e um psicadélico que nos levam a tempos de David Bowie são ouvidos na própria "It's Working"; "Someone's Missing"; "I Found a Whistle" - melhor faixa do álbum; na curiosa e surpreendente "Siberian Breaks" - composição de 12 minutos. E por fim, no desfecho do disco onde a banda dá a si própria um incentivo e algum consolo: "Congratulations" termina um virar da página dos MGMT da melhor maneira possível.
Esqueçam os singles e um implodir de sensualidade. A solidez de conteúdo e melodias mais contidas ocupou-lhe o lugar. Congratulations torna-se superior que o seu antecessor, dando-lhe mais alma e mostrando aquilo que Oracular Spectacular vinha a anunciar. Agora só ansiamos por saber o que nos prepararão a seguir o duo de Brooklyn.
Dois anos depois e a palavra "Congratulations" parece dar nome ao novo trabalho da banda. Agora, pode-se dizer que a história é outra, mas infelizmente, o resultado parece ser semelhante.
Congratulations é um disco contido, muito forte no seu conteúdo, mas no entanto, não possuí nenhum grupo de músicas que possamos referir como as jóias da coroa. Não encontramos uma mágica "Time to Pretend" ou uma enérgica "Electric Feel", que nos fazem bater o pé desde o primeiro segundo. Mas será isto o desfalecer de Congratulations? Nem por isso.
Indo ao passado beber das suas influências dos anos 60/70, os MGMT presenteiam-nos com melodias pop psicadélicas; coros cheios de imaginação e um todo que faz relembrar porque afinal começámos a gostar desta banda. As suas influências estão no passado, mas eles continuam a querer fazer músicas para os que cá vivem, e não se esqueceram disso. Podem ter deixado de fora as suas mais explosivas e corrosivas composições, mas optaram por dar força e solidez ao seu conteúdo e o resultado está à vista.
"It's Working" abre as hostes e mostra que o caminho agora é outro. O progressivo, o pop do outrora e um psicadélico que nos levam a tempos de David Bowie são ouvidos na própria "It's Working"; "Someone's Missing"; "I Found a Whistle" - melhor faixa do álbum; na curiosa e surpreendente "Siberian Breaks" - composição de 12 minutos. E por fim, no desfecho do disco onde a banda dá a si própria um incentivo e algum consolo: "Congratulations" termina um virar da página dos MGMT da melhor maneira possível.
Esqueçam os singles e um implodir de sensualidade. A solidez de conteúdo e melodias mais contidas ocupou-lhe o lugar. Congratulations torna-se superior que o seu antecessor, dando-lhe mais alma e mostrando aquilo que Oracular Spectacular vinha a anunciar. Agora só ansiamos por saber o que nos prepararão a seguir o duo de Brooklyn.
4/5
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